Com o passar do tempo o indivíduo terá força suficiente para puxar o corpo até o inicio da transição e força para empurrá-lo após a transição, mas não terá a pequena força que falta para passar pela transição. É aqui que entra o treinador!
Após bom preparo de punhos/antebraços, boa força de puxar (Pullup) e boa força de empurrar (Dip), pode-se treinar o aluno a passar pela transição com uma leve ajuda:
A ajuda no vídeo está dividida em duas ajudas (A e B), sendo descritas abaixo:
Ajuda A
No primeiro exemplo, a ajuda é feita pela cintura, auxiliando o movimento tanto na fase concêntrica quanto na fase excêntrica. Com maior auxílio na fase excêntrica teremos menor inflamação nas articulações no dia seguinte (DMT).
Ajuda B
Nesta variação de ajuda vemos uma menor ajuda na fase excêntrica do movimento (descida), pois o auxílio é somente no cotovelo e com menor contato. Focando a fase excêntrica teremos um maior recrutamento neuromuscular porém mais risco de inflamação após o treino.
Ainda podemos ajudar em outros locais:
- Nos dois pés do indivíduo,
- Em um pé só,
- Nos dois joelhos,
- Em apenas um joelho,
- Na cintura (como no vídeo),
- No cotovelo (também no vídeo).
Sendo que a ajuda será de maior (pés) para menor (cotovelos) conforme a lista.
Todas as ajudas podem (e devem) ser exploradas tanto na fase concêntrica como na fase excêntrica.
A estratégia de ajuda no Muscle Up é uma ótima ferramente para ditar a intensidade no treino e assim planificar/organizar com mais especificidade a periodização do indivíduo para o alcance de 1 repetição sem auxílio.
Alexandre C. Alves é Esp. em Fisiologia do Exercício e em Treinamento Desportivo pela UNIFESP
Sessões deste Artigo: ACAFitness Team, Argolas/ Rings Training, Cross Training, Desafios, Exercícios Mistos de Puxar/Empurrar, Parkour/ Freerunning